Empresas brasileiras inovam mais que estrangeiras, diz estudo

Rodas flexíveis que se deformam para evitar danos ao passar por buracos, motores para veículos elétricos, carrocerias de ônibus com placas de alumínio parafusadas, substância que reduz o impacto ambiental de tintas e resinas são alguns dos produtos inovadores, alguns deles globalmente, desenvolvidos por multinacionais brasileiras.

Estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, embora seja um grupo pequeno, de cerca de 60 empresas, as multinacionais brasileiras são mais inovadoras do que as companhias estrangeiras e os grandes grupos nacionais instalados no País.

O estudo tem como base a última Pesquisa de Inovação (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi coordenado pelo Fórum de Empresas Transnacionais da CNI, que detalhou os resultados dos segmentos alimentício, têxtil, couros e calçados, celulose e papel, químico, metalurgia, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Do grupo de multinacionais, 55, ou 92% delas, desenvolveram produtos ou processos produtivos inovadores nos três anos analisados, de 2012 a 2014 – a pesquisa é feita a cada triênio e a próxima será divulgada no fim deste ano.

Entre as 457 empresas estrangeiras, 371 foram classificadas como inovadoras (81% delas). No grupo de 1.239 indústrias nacionais com mais de 500 funcionários o índice é de 62%, ou 766 empresas.

Multinacionais na briga pelo destaque em inovação (Divulgação/ Pixabay)

Na definição da Pintec, atividades inovadoras são caracterizadas pelo lançamento de produtos inéditos e aperfeiçoamento significativo de processos produtivos. O grau maior de inovação por parte das múltis brasileiras é explicado, em parte, pelo fato de terem filiais “num ecossistema diferente, enfrentando concorrentes locais, o que as obriga a serem competitivas naquele ambiente”, diz Fabrizio Panzini, gerente de Negociações Internacionais da CNI e responsável pelo estudo.

Mesmo que o desenvolvimento seja feito pela filial, muitas vezes um grupo estrangeiro adquirido pela brasileira já com know-how, “os ganhos dos conhecimentos adquiridos também são trazidos para o Brasil”, acrescenta.

No caso das múltis estrangeiras, a maior parte das inovações vem das suas matrizes e, quando necessário, são adaptadas ao mercado brasileiro. Já parcela significativa das grandes empresas nacionais não reserva investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Fonte: Estadão

Google e o ‘Google Eleições 2018’

Na reta final da corrida eleitoral, recebemos muitas informações e não sabemos se todas elas são verídicas ou não. Como este assunto é bastante procurado em sites de busca, o Google resolveu ajudar nesta jornada para que todos possam conhecer os candidatos e tomar decisões informadas na hora de votar.

A companhia está lançando uma série de ferramentas e soluções para que você possa fazer um #VotoInformado nestas eleições.

Começando com o site Google Eleições 2018. Disponível em versão desktop e mobile, a página combina a base de dados pública do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os mais de 27 mil candidatos a deputado estadual, federal, senador, governador e presidente, e os organiza em um só lugar.

Para todos os cargos, você consegue filtrar a busca por gênero, estado e partido, além de poder procurar diretamente a legenda ou o nome do candidato.

Na pesquisa sobre os presidenciáveis, você ainda pode escolher entre aprofundar sua pesquisa por meio da Busca, se atualizar sobre cada candidato no Google Notícias, ver entrevistas disponíveis no YouTube, analisar o interesse de busca e os estados nos quais cada presidenciável é mais procurado por meio do Google Trends.

No site, você também encontra uma lista de sites de Organizações Não Governamentais de diversos setores, para que você tenha ainda mais informações de entidades especializadas.

Google Eleições 2018 (Google/ Divulgação)

A partir desta quinta-feira, 20, quem fizer uma pesquisa simples no Google sobre um dos 8.500 candidatos a presidente, senador e deputado federal encontrará Painéis do Conhecimento, aquelas “caixinhas” que ficam em destaque na Busca, com informações importantes como: partido, idade, cargo para o qual está concorrendo, dados familiares e histórico profissional.

Este projeto contou com o apoio dos engenheiros no Centro de Engenharia em Belo Horizonte, e é a primeira vez que trás informações de tantos políticos em uma eleição nacional.

Os próprios candidatos a presidente e sua assessoria, também podem inserir três prioridades de governo e postar diretamente na busca, um diferencial já anunciado em setembro pelo Google.

Também é possível acompanhar as últimas notícias e atualizações sobre os candidatos, eleições estaduais e temas relacionados em uma seção dedicada do Google Notícias.

Pelo aplicativo, você recebe notificações avisando sobre os próximos debates eleitorais e pode até mesmo assistí-los ao vivo via streaming, como também acompanhar as publicações dos próprios candidatos e do TSE diretamente na plataforma.

Confira mais detalhes acessando a plataforma.

Fonte: MundoBit

Novos iPhones e o Apple Watch

O mega evento realizado nesta quarta-feira (12), no Steve Jobs Theater, a Apple lançou seus novos aparelhos e demonstrou as novas configurações. Foi apresentado três modelos de smatphones, o novo chip A12 Bionic e as atualizações do IOS12.

Algumas informações vazaram em sites durante estas últimas semanas, confirmando os rumores em relação as nomenclaturas dos novos iPhones, modelos, dois chips e também um modelo mais acessível. Entretanto, outras novidades só foram reveladas durante a apresentação realizada por Jeff Williams, diretor de operações da Apple Inc.

– iPhone XS e iPhone XS Max –

A gigante tecnológica americana revelou seus smartphones com a nova nomenclatura ‘Max’ e não mais ‘Plus’, como as versões anteriores.

O dispositivo estrela, foi apresentado em dois tamanhos: 5,8 polegadas (14,7 cm) e um modelo “Max”, com uma nova tela OLED, Liquid Retina (a mais avançada tela de retina do mercado) de 6,5 polegadas (16,5 cm), apostando em telas grandes, sem aumentar o tamanho do dispositivo, afirmou o vice-presidente da Apple Phil Schiller.

Com isso, a companhia atualizando seus celulares mais caros, lançados há apenas um ano. Os novos aparatos devem ajudar a Apple a manter sua participação no mercado de luxo.

“Vamos levar o iPhone X ao próximo nível”, afirmou o CEO Tim Cook em um lançamento à imprensa na sede da companhia, na Califórnia.

A grande novidade dos aparelhos foi sem dúvida a câmera dupla de 12 MP com lentes grande-angular e teleobjetiva, zoom óptico de 2x; zoom digital até 10x, modo Retrato com efeito bokeh avançado e controle de profundidade
iluminação de retrato com cinco efeitos (Luz Natural, Luz de Estúdio, Luz de Contorno, Luz de Palco, Luz de Palco Mono).

iPhone XS e XS Max/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

Dupla estabilização óptica de imagem, lente de seis elementos, flash True Tone de quatro LEDs com sincronização lenta, foco automático com Focus Pixels e toque para ajustar o foco.

HDR Inteligente para fotos, captura de ampla tonalidade de cores para fotos e Live Photos, mapeamento de tom local, correção avançada de olhos vermelhos, estabilização automática de imagem e também localização geográfica.

Os vídeos também inovaram, com gravação de vídeo 4K a 24 qps, 30 qps ou 60 qps, alcance dinâmico estendido para vídeo até 30 qps, zoom óptico de 2x; zoom digital até 6x, flash True Tone de quatro LEDs, câmera lenta de 1080p a 120 qps ou 240 qps, estabilização cinemática de vídeo (1080p e 720p).

Os novos aparelhos tiram fotos em 8 MP enquanto grava vídeos 4K e podem ficar durante 30 minutos numa profundidade de 2 metros. Além da proteção extra com tipos de outros líquidos.

A versão com dois chips só será disponibilizado ao mercado chinês, relatou a Apple.

– iPhone XR –

Este foi o modelo que veio substituir o iPhone 8, porém com muitas melhorias. o XR também tem tela de Liquid Retina, entretanto é LCD  e não OLED, como os demais lançamentos. O botão de desbloqueio que existia no iPhone 8, foi substituído pelo Face ID ainda  com uma versão mais rápida.

Este modelo será vendido no mercado americano a partir de U$ 749.

iPhone XR/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

– Apple Watch Series 4 –

A quarta geração do Apple Watch em uma versão redesenhada e com uma série de ferramentas para ampliar sua performance como aparelho médico e de saúde. O relógio, vendido nos Estados Unidos a partir de US$ 399, chegará às lojas americanas em 21 de setembro.

“O Apple Watch se tornou um guardião inteligente de sua saúde”, enfatizou o diretor de operações da Apple Inc.

Ele destacou também uma inovação de peso: a capacidade de fazer um eletrocardiograma (ECG). Esta função foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA).13

Apple Watch (Função ECG)/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

“Esse é o primeiro produto de ECG direto das lojas para os consumidores”, afirmou. “Agora, você pode fazer um ECG a qualquer momento, de qualquer lugar, bem do seu pulso”.

O aparelho também detecta quando a pessoa cai – o que pode ser importante para idosos ou deficientes.

“Identificar uma queda pode soar como um problema direto, mas requer muita análise de dados”, disse Williams. Se uma pessoa cair e não se mexer, o relógio liga para os serviços de emergência, acrescentou.

Apple Watch Series 4/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

– Outros lançamentos –

Além dos novos aparelhos, a Apple também lançou o novo chip A12 Bionic, com dois núcleos de desempenho, responsáveis pelas tarefas pesadas, enquanto quatro núcleos de eficiência dão conta das tarefas do dia a dia. O novo controlador de desempenho divide o trabalho entre esses núcleos de maneira dinâmica, ativando todos os seis quando você precisa de mais potência.

Criado pela Apple, o novo chip  é até 15% mais rápido que o chip A11 Bionic. Seus 4 núcleos de eficiência consomem menos de 50% do consumo de energia que o anterior .

“Um novo nível de inteligência. Você vai se impressionar com o desempenho do chip A12 Bionic, que traz a nova geração do Neural Engine criado pela Apple. Ele usa aprendizado de máquina em tempo real para transformar a maneira como você interage com fotos, jogos, realidade aumentada e muito mais”, relata com orgulho Willams.

A Apple também informou que, a partir de 17 de setembro o novo IOS estará disponível para os iPhones do %s em diante.

IOS 12/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

Em seu grande evento anual a empresa lança as últimas novidades do mercado antes da crucial temporada de festas de fim de ano.

Embora o iPhone tenha tornado a Applle a empresa com maior valor de mercado do mundo – avaliada em mais de US$ 1 trilhão -, ele caiu para o terceiro lugar entre fabricantes de smartphones, perdendo a segunda colocação para a chinesa Huawei.

O analista Patrick Moorhead do Moor Insights & Strategy disse que a Apple apresentou o bastante “para manter seu crescimento em smartphones até a resposta da concorrência”.

A empresa de pesquisa CB Insights disse que a Apple está em uma “encruzilhada”, uma década após o lançamento do iPhone.

Resistente à liquidos/ Foto: Justin Sullivan (AFP)

“Olhando para a próxima onda, a Apple está claramente se expandindo em direção à realidade aumentada e aos acessórios, como o Apple Watch e os fones de ouvido sem fio, AirPods”, disse a empresa.

“Mas o próximo ‘grande’ – um motor de sucesso e crescimento na escala do iPhone – ainda não foi determinado. Será realidade aumentada, carros, acessórios? Ou algo totalmente diferente?”, indagou.

O evento da Apple vem com o mercado global de smartphones amplamente saturado, sem um grande catalisador para as vendas, à frente de um provável lançamento de redes sem fio de 5G, ou de quinta geração, previsto para 2019.

Cook disse que a Apple está se aproximando do seu bilionésimo dispositivo com seu sistema operacional móvel conhecido como iOS. “Estamos prestes a atingir um marco importante. Estamos prestes a lançar o nosso bilionésimo dispositivo iOS”, disse ele. “Isso é surpreendente – o iOS mudou a forma como vivemos.”

Perigo MOMO no WhatsApp

Viralizou nestas últimas semanas um assunto mundial sobre o “perfil amaldiçoado” Momo, um suposto robô ativado através de um número japonês usando uma imagem que causa desconforto. Ele foi apelidado de Momo do WhatsApp, e diversas teorias o rondam.

Parte dos usuários dizem que o perfil responde às mensagens enviadas; outros citam envios de imagens de violência explícita e um terceiro grupo menciona o roubo de dados pessoais e envio de vírus do tipo cavalo de tróia. O maior consenso é que o objetivo da tecnologia seria incitar o suicídio, como fez no passado o jogo Baleia Azul.

As informações já confirmadas pelo site de segurança PSafe são poucas. O perfil foi divulgado a primeira vez em um grupo de Facebook no México e, desde então, vem sendo contatado por pessoas do mundo inteiro. No país, os boatos envolvendo o perfil tomaram tamanha proporção que a Unidade de Investigação em Crimes Informáticos lançou um alerta para que as pessoas não temam o novo viral.

Por último, a imagem utilizada da “menina assustadora” é uma escultura que esteve em exposição no museu Vanilla Gallery, em Tóquio.

Os especialistas do dfndr lab – laboratório de segurança digital da PSafe – disseram ter adicionado o suposto número de Momo no WhatsApp e tentado contato sem receber nenhuma resposta.

Isso pode ter ocorrido porque diversos perfis têm surgido mundo afora usando esta mesma foto. Ou seja, não é possível afirmar com certeza que o criador do contato original faz ameaças ou rouba dados. “A partir do momento em que este contato viralizou, várias pessoas estão se aproveitando da febre e criando novos para assustar os outros, aumentando ainda mais o medo da população.”, alerta o Diretor do dfndr lab, Emílio Simoni.

Os especialistas da empresa de segurança lembram que, para garantir a proteção online, qualquer usuário deve sempre evitar trocar informações com números ou pessoas desconhecidas.

“Redobre a atenção às informações pessoais compartilhadas nas redes sociais, em especial, seu número de telefone. Lembre-se que elas podem ser acessadas e utilizadas por pessoas mal intencionadas”, escreve a empresa. Por último, certifique-se de estar usando um antivírus que avise quando um link, notícia ou imagem parecerem fraudulentos.

Fonte: Infomoney

Conheça as leis ao redor do mundo no combate às ‘fake news’

Alguns países estão adotando leis no combate às “fake news”, uma ameaça especialmente grave no período de campanha eleitoral, mas críticos alertam para os riscos à liberdade de expressão e de imprensa.

Confira, a seguir, como uma série de países enfrenta a situação.

– Brasil –

Nada menos que 14 projetos de lei relacionados com “fake news” estão em análise no Congresso, com a desinformação resultando em um campo de batalha iminente em um país altamente conectado às vésperas de eleições presidenciais, em outubro, que se anunciam como umas das mais disputadas da história.

Um dos projetos já está no Senado e prevê penas de prisão de até três anos para a difusão na Internet de informação falsa “relacionada com saúde, segurança, economia nacional, processo eleitoral ou outros temas de interesse público”.

Em junho, dez dos 35 partidos políticos do País (DEM, PCdoB, PSDB, PDT, PRB, PSC, PSD, PSL, PSOL e Rede) assinaram um acordo com o TSE, no qual prometeram agir “como agentes colaboradores contra a disseminação de fake news nas eleições 2018”.

– Alemanha –

O Parlamento adotou, em junho de 2017, uma lei contra a publicação nas mídias sociais de conteúdo com discursos de ódio, pornografia infantil, itens relacionados com o terrorismo e informações falsas.

Segundo a lei, plataformas de mídias sociais, como Facebook e Twitter, podem ser punidas com multas de até 50 milhões de euros (R$ 225 milhões de reais) se falharem em remover conteúdo ilegal. Seus diretores também podem ser individualmente multados em € 5 milhões (R$ 22 milhões).

Críticos alertam que a lei pode reprimir o discurso livre legítimo, ao incentivar as plataformas a deletarem excessivamente e censurarem publicações preventivamente.

– França –

Dois projetos de lei polêmicos estão em discussão no Parlamento francês, com vistas a impedir “a manipulação da informação” durante o período eleitoral.

A legislação habilitaria um candidato ou partido político a pedir aos tribunais para determinar a suspensão imediata da publicação de uma informação que possa ser considerada falsa três meses antes de uma eleição nacional.

Apoiado pelo presidente Emmanuel Macron, o projeto foi criticado por parlamentares da oposição, que o consideraram um ataque à liberdade de expressão e uma manobra para criar “patrulha de pensamento”. Eles também protestaram contra as tentativas de definir o que resulta em informação falsa.

– Malásia –

O Parlamento malaio aprovou, em abril de 2018, uma lei punindo a propagação de informação parcial ou totalmente falsa com penas de até seis anos de prisão e multas de US$ 130.000 (cerca de R$ 500.000).

A lei foi condenada pela oposição política e por grupos dos direitos humanos como uma tentativa de silenciar críticos a um governo crescentemente autoritário.

A oposição venceu as eleições em maio e o novo primeiro-ministro, Mahathir Mohamad, que estava entre os críticos, surpreendeu a opinião pública ao afirmar que a lei seria revista, mas não abolida.

Devido à indignação causada, Mahathir afirmou que a lei será revogada quando o Parlamento voltar a se reunir, agora em julho.

– Quênia –

O presidente Uhuru Kenyatta sancionou em maio uma lei contra crimes cibernéticos, criminalizando o ciberbullying e também contra a disseminação de “fake news”.

Uma cláusula visa à publicação de “dados falsos, enganosos ou fictícios” e prevê punição com multa de US$ 50.000 (R$ 94.000), pena de até dois anos de prisão ou ambos.

Críticos argumentam que a lei poderia reprimir a liberdade de imprensa e facilitar às autoridades impedir que jornalistas publiquem notícias que as desagradem. Depois que uma petição foi apresentada para contestar a lei, a Suprema Curte suspendeu, em maio, sua implementação total até que seja feita uma regulamentação.

Ativistas de direitos humanos alertaram para um ambiente cada vez mais hostil e agressivo para jornalistas depois de uma temporada eleitoral dramática e sangrenta em 2017.

Hackers roubam 1,5 milhão de informações médicas em Singapura

Hackers roubaram boletins médicos de 1,5 milhão de singapurianos, incluindo do primeiro-ministro Lee Hsien Long, um dos alvos desse ataque “sem precedentes”, informaram autoridades nesta sexta-feira (20). Um banco de dados do Estado de Singapura foi alvo de um “ataque deliberado, seletivo e bem planejado”, indicaram os Ministérios da Saúde e da Informação em um comunicado.

Trata-se do roubo de dados mais importante na história deste arquipélago do Sudeste Asiático, com 5,8 milhões de habitantes. O ataque ocorreu entre 27 de junho e 4 de julho. “Os hackers se concentraram especificamente em informações pessoais e os boletins do tratamento ambulatorial do primeiro-ministro Lee Hsien Loong”, declarou o ministro da Saúde, Gan Kim Yong, em entrevista coletiva.

As investigações realizadas pela agência de segurança cibernética de Singapura “mostraram que se tratou de um ataque deliberado, direcionado e bem planejado” e que não havia sido realizado por hackers comuns ou criminosos de menor periculosidade.

As autoridades não informaram a identidade dos hackers, por razões de “segurança profissional”. Mas asseguraram que os dados do primeiro-ministro não foram publicados na Internet.

Os hackers usaram um computador infectado com um malware (vírus) para acessar um banco de dados entre 27 de junho e 4 de julho, antes de os administradores detectarem “uma atividade incomum”, segundo as autoridades.

Os dados roubados incluem informações pessoais, bem como tratamentos de pacientes, mas em nenhum caso os registros médicos completos, disseram os ministérios da Saúde e da Informação. Uma comissão liderada por um ex-juiz irá iniciar uma investigação sobre esse ataque.

Fonte:  AFP

Criminosos geram vale-presente falsificado para roubar dados de usuários

A oferta gratuita de um item valioso é sempre elemento de marketing atraente e os criminosos tiram proveito disso. Especialistas da Kaspersky Lab descobriram que sites falsos que fornecem a seus clientes a oportunidade de gerarem gratuitamente vales-presente viraram uma oportunidade para enganar os usuários usando uma metodologia simples.

Para não ser vítima de esquemas de fraude de criminosos virtuais e evitar a perda de dados pessoais, os pesquisadores da Kaspersky Lab recomendam que os usuários sigam algumas regras simples:

• Lembre-se de que nada é de graça e sempre desconfie de ofertas que parecem boas demais para ser verdade;

• Sempre que abrir uma página da Web, verifique a conexão HTTPS e o nome do domínio. Isso é especialmente importante ao usar sites que contém dados sigilosos, como sites de bancos online, lojas virtuais, e-mail, sites de mídias sociais, etc;

• Nunca compartilhe dados confidenciais, como logins e senhas, informações de cartões bancários, etc., com terceiros. Empresas de verdade nunca solicitam dados desse tipo por e-mail;

• Não envie links questionáveis para seus amigos;

• Confira com a empresa se ela está realmente distribuindo códigos como brinde e se o site em questão é seu parceiro oficial. Para fazer isso, entre em contato com o serviço de suporte por meio do site oficial da empresa;

• Use uma solução de segurança confiável, que utilize tecnologias antiphishing baseadas em comportamento para detectar e bloquear ataques de spam e phishing capaz de bloquear os sites de cartões-presente falsos.

WhatsApp agora avisa se a mensagem foi encaminhada

O WhatsApp anunciou em seu blog oficial que a vai passar a indicar quais das suas mensagens recebidas foram encaminhadas a você.

“Esta indicação extra tornará conversas individuais e em grupo mais fáceis de serem seguidas. Ela também lhe ajudará a determinar se um amigo ou familiar realmente escreveu a mensagem que enviou ou se a mesma veio originalmente de outra pessoa”, afirma o comunicado.

A etiqueta de “encaminhada” só será vista pelos usuários que têm a atualização mais recente do WhatsApp no seu telefone.

“O WhatsApp se importa profundamente com a sua segurança. Encorajamos você a pensar com cuidado antes de compartilhar mensagens encaminhadas”, alerta a empresa.

Fonte: WhatsApp Blog

BNDES anuncia chamada de projetos para Internet das Coisas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTIC) lançaram hoje (14) uma chamada para a seleção de projetos-pilotos de Internet das Coisas (IoT), que é a tecnologia de conectividade e troca de informações entre máquinas e equipamentos.

O objetivo da instituição é selecionar iniciativas de integração e avaliação de soluções de IoT voltados para as áreas de cidades inteligentes, saúde e ambiente rural. O valor mínimo do apoio do BNDES será de R$ 1 milhão, limitado a 50% do total de cada projeto.

As instituições tecnológicas públicas ou privadas sem fins lucrativos terão até 31 de agosto para submeter as propostas ao banco. As iniciativas propostas nos projetos-pilotos terão sua tecnologia testadas em plataformas de experimentação e em ambientes reais.

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, disse que a expectativa da instituição é de que a chamada para a seleção de projetos envolva investimentos de pelo menos R$ 40 milhões, se levado em conta os recursos não reembolsados a serem liberados pelo banco e as contrapartidas das empresas envolvidas no processo.

Hoje vivemos momentos diferentes de desenvolvimento tecnológico. E as tecnologias não têm mais impactos de séculos, como no passado. As tecnologias têm impacto menos duradouros e as inovações acontecem de forma muito mais rápida. E a IoT é a tecnologia que terá maior impacto na vida das pessoas nas próximas décadas”, disse.

Fonte: Agencia Brasil

Google se compromete a não usar inteligência artificial para armas

O Google anunciou nesta quinta-feira que não vai desenvolver inteligência artificial para armas ou para “causar ou facilitar diretamente lesões em pessoas”, ao apresentar um conjunto de princípios para o uso desta tecnologia.

Em uma postagem em um blog, o diretor (CEO) da gigante da internet, Sundar Pichai, descreveu as políticas de inteligência artificial (AI) da empresa, observando que, embora a Google não vá usar AI para armas, “continuaremos o nosso trabalho com governos e militares em muitas outras áreas”, incluindo segurança cibernética, treinamento, e busca e salvamento.

O anúncio ocorre em um momento em que a Google sofre pressão de funcionários e outros por conta de um contrato com as forças armadas americanas, o qual a gigante de tecnologia, sediada na Califórnia, informou na semana passada que não seria renovado. “Vamos continuar nosso trabalho com o governo e as forças armadas em muitas outras áreas”, escreveu Pichai, em meio a pressões por um contrato com o setor militar que a gigante da tecnologia disse na semana passada que não será renovado.

Pichai definiu sete princípios para a aplicação da inteligência artificial pela Google, ou a computação avançada que pode simular um comportamento humano inteligente. Ele disse que a Google está usando a AI “para ajudar as pessoas a lidar com problemas urgentes”, como previsão de incêndios florestais, ajuda aos agricultores, diagnóstico de doenças, ou prevenção da cegueira. “Reconhecemos que essa tecnologia poderosa levanta questões igualmente poderosas sobre seu uso”, destacou Pichai no blog. “Como a inteligência artificial é desenvolvida e usada terá um impacto significativo na sociedade por muitos anos. Como líderes em AI, sentimos uma profunda responsabilidade de fazer isso corretamente”, acrescentou.

O CEO disse que os programas de inteligência artificial da Google seriam projetados para aplicativos que fossem “socialmente benéficos” e “evitassem criar ou reforçar tendências injustas”. Afirmou que os princípios também exigem que os aplicativos de inteligência artificial sejam “construídos e testados para segurança”, que sejam “responsáveis para as pessoas” e “incorporem princípios de design de privacidade”.

A Google evitará o uso de qualquer tecnologia “que cause, ou possa causar, danos gerais”, escreveu Pichai. Isso significa evitar “armas ou outras tecnologias cuja finalidade ou implementação principal seja causar ou facilitar diretamente danos às pessoas” e sistemas “que coletem ou usem informações para vigilância que violem normas internacionalmente aceitas”.

A medida é adotada em meio a preocupações crescentes de que sistemas automatizados ou robóticos possam ser mal utilizados e ficar fora de controle, levando ao caos. Várias empresas de tecnologia já concordaram com os princípios gerais de usar a inteligência artificial para o bem, mas a Google parece oferecer um conjunto mais preciso de padrões.

A empresa, que já é membro da Parceria em Inteligência Artificial, que inclui companhias de tecnologia comprometidas com os princípios da AI, enfrentou críticas pelo contrato com o Pentágono no Projeto Maven, que usa conhecimentos de máquina e engenharia para distinguir pessoas e objetos em vídeos feitos por drones. Diante de uma petição assinada por milhares de funcionários e por conta de críticas de fora da empresa, a Google indicou que o contrato de 10 milhões de dólares não seria renovado, de acordo com relatos da imprensa.

Fonte: AFP